sábado, 8 de agosto de 2009

Savana

Savana

Uma savana é uma região plana cuja vegetação predominante são as gramíneas, salpicadas por algumas árvores esparsas e arbustos isolados ou em pequenos grupos. Normalmente, as savanas são zonas de transição entre bosques e prados. A savana é um
biócoro típico de biomas nas regiões de clima tropical com estação seca (Aw e As na classificação de Köppen-Geiger).
O
epinociclo é o biociclo terrestre. É o conjunto dos seres vivos que vivem sobre terra firme e apresenta quatro biócoros bem distintos: as florestas, as savanas, os campos e os desertos.
A biócora savana é encontrada em diferentes tipos de
biomas, e seus tipos são:
Savanas tropicais e subtropicais, são
biomas geralmente situados em latitudes tropicais e subtropicais dos cinco continentes. São caracterizadas por:
água: escassa (semi-áridas)
temperatura: duas estações - uma quente e seca e outra chuvosa.
solo: fértil
plantas: gramíneas; não são freqüentes as concentrações de árvores.
animais: diferentes espécies de mamíferos, pássaros e insetos.
Alguns exemplos de biomas que apresentam a biócora savana:
Bioma
Serengueti
Bioma
Cerrado a savana do centro-oeste brasileiro;
Bioma
Caatinga a savana seca do nordeste brasileiro;
Bioma
Pantanal a savana alagada do centro-oeste brasileiro;

IMAGENS DA TRUNDA




Trunda

A tundra é uma vegetação proveniente do material orgânico que aparece no curto período de desgelo durante a estação "quente" das regiões de clima polar, apresentando assim apenas espécies de que se reproduzem rapidamente e que suportam baixas temperaturas. Essa vegetação é um enorme bioma que ocupa aproximadamente um quinto da superfície terrestre. Aparece em regiões como o Norte do Alasca e do Canadá, Groenlândia, Noruega, Suécia, Finlândia e Sibéria.
A
Tundra Ártica surge no sul da região dos gelos polares do Ártico, entre os 60º e os 75º de latitude Norte, e estende-se pela Escandinávia, Sibéria, Alasca, Canadá e Groelândia. Situada próximo do pólo norte, recebe pouca luz e pouca chuva, apresentando um clima polar, frio e seco. O solo permanece gelado e coberto de neve durante a maior parte do ano, a vegetação é rasteira, não possui árvores com abundancia de musgos e líquens.
Clima
Apresenta invernos muito longos, com uma duração do dia muito curta, com uma temperatura média entre -28ºC e -34ºC (não excedendo os -6ºC). Durante as horas de escuridão a neve, vai caindo e acumula-se, devido aos fortes ventos, nas regiões mais baixas, obrigando os animais a permanecerem junto ao solo e apenas a procurar comida para se manterem quentes. As quantidades de precipitação são muito pequenas (entre 15 e 25 cm, incluindo a neve derretida). Apesar da precipitação ser pequena, a Tundra apresenta um aspecto úmido e encharcado, em virtude da evaporação ser muito lenta e da fraca drenagem do solo
permafrost, no verão. Só no verão, com a duração de cerca de 2 meses, em que a duração do dia fica por volta de 24h e quando temperatura não excede os 10ºC, que a camada superficial do solo descongela, mas a água não consegue se infiltrar pelas camadas inferiores. Formam-se então charcos e pequenos pântanos. Pelo dia ser de longa duração ocorre uma "explosão" de vida vegetal, o que permite que animais herbívoros sobrevivam - bois almiscarados, lebres árticas, renas e lêmingues, na Europa e na Ásia, e caribus na América do Norte. Estes por sua vez constituem o alimento de outros animais, carnívoros, como os arminhos, raposas árticas e lobos. Existem também algumas aves como a perdiz-das-neves e a coruja-das-neves.


Vegetação
A vegetação predominante é composta de
líquenes, musgos, ervas e arbustos baixos, devido às condições climáticas que impedem que as plantas cresçam em altura. As plantas com raízes longas não podem se desenvolver pois o subsolo permanece gelado, pelo que não há árvores. Por outro lado, como as temperaturas são muito baixas, a matéria orgânica decompõe-se muito lentamente e o crescimento da vegetação é lento. Uma adaptação que as plantas destas regiões desenvolveram é o crescimento em maciços, o que as ajuda a evitar o ar frio. Outra adaptação é que elas crescem junto ao solo, o que as protege dos ventos fortes. As folhas são pequenas, retendo a umidade com maior facilidade. Apesar das condições inóspitas, existe uma grande variedade de plantas que vivem na Tundra Ártica.
Fauna
A maioria dos animais, sobretudo
aves e mamíferos, apenas utilizam a Tundra no curto Verão, migrando para regiões mais quentes no Inverno. Os animais que ali vivem permanentemente, como os ursos-polares, bois almiscarados (na América do Norte) e lobos árticos, desenvolveram as suas próprias adaptações para resistir aos longos e frios meses de Inverno, como um pêlo espesso, camadas de gordura sob a pele e a hibernação. Por exemplo, os bois almiscarados apresentam duas camadas de pêlo, uma curta e outra longa. Também possuem cascos grandes e duros, o que lhe permite quebrar o gelo e beber a água que se encontra por baixo. Os répteis e anfíbios são poucos ou encontram-se completamente ausentes devido às temperaturas serem muito baixas.
A Lebre Ártica, por exemplo, no Inverno e no Verão muda a cor do seu pêlo. Isso ajuda o animal a camuflar-se. O cisne-da-tundra tem 25216 penas,80% das quais na cabeça e no pescoço
Tundra Alpina
A Tundra Alpina encontra-se em vários países e situa-se no topo das altas
montanhas. É muito fria e ventosa e não tem árvores. Ao contrário da Tundra Ártica, o solo apresenta uma boa drenagem e não apresenta permafrost. Apresenta ervas, arbustos e musgos, tal como a Tundra Ártica. Encontram-se animais como as cabras da montanha, alces, marmotas (pequeno roedor), insetos (gafanhotos, borboletas, escaravelhos).

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

IMAGENS DA FLORESTA BOREAL




Floresta boreal

A taiga também conhecida por floresta de coníferas, ou ainda floresta boreal, é um bioma comumente encontrado no norte do Alasca, Canadá, sul da Groelândia, parte da Noruega, Suécia, Finlândia, Sibéria e Japão. A maior floresta do mundo é na verdade a Taiga Siberiana, e não a Floresta Amazônica, que é a maior floresta tropical. No Canadá, usa-se o termo floresta boreal para designar a parte meridional desse bioma, e o termo taiga é usado para designar as áreas menos arborizadas a sul da linha de vegetação arbórea do Ártico. Em Portugal e no Brasil, o termo taiga é geralmente usado para designar as florestas russas, enquanto que se usa floresta boreal ou floresta de coníferas para as dos restantes países.
Nela, os
abetos e os pinheiros formam uma densa cobertura, impedindo o solo de receber luz intensa. A vegetação rasteira é pouco representada. O período de crescimento dura em média 3 meses e as chuvas são pouco freqüentes.
Trata-se da zona mais setentrional em que as
árvores e as espécies que delas necessitam podem sobreviver. É uma região biogeográfica subártica setentrional e úmida, na qual as formas de vida vegetal principais são larícios, abetos, pinheiros e espruces, que estão adaptadas ao clima frio. Também ocorrem algumas árvores de folha larga, nomeadamente vidoeiros, faias, salgueiros e sorveiras. Os pauis e as plantas a eles associadas também são comuns nesta zona, que ocupa a maior parte do interior do Canadá e do norte da Rússia.
A taiga assemelha-se à
tundra, porém tem um tipo de vegetação um pouco mais rico.
Geografia
A taiga não se localiza exclusivamente no hemisfério Norte, encontra-se também em regiões de clima frio e com pouca umidade. Distribui-se em uma faixa situada entre os 50 e 60 graus de latitude Norte e próxima às áreas de
América do Norte, Europa e Ásia.
Clima
O clima é sub-ártico, com ventos fortes e gelados durante todo o ano. Essas florestas são frias e recebem pouca precipitação, 40-100 cm anualmente. As estações do ano são duas, Inverno e Verão. O Inverno é muito frio, largo e seco, havendo precipitação em forma de
neve; os dias são pequenos. O Verão é muito curto, podendo durar de três a seis meses, os dias são longos e mais 'quentes' e o solo degela completamente, formando lagos, pântanos e brejos. A temperatura oscila entre -54º e 21°C.
O solo é fino, pobre em nutrientes e cobre-se de folhas e agulhas caídas das árvores tornando-se ácido e impedindo o desenvolvimento de outras plantas. Água em abundância.
Flora
Taiga no condado de Vestfod, Noruega.
A vegetação é pouco diversificada devido às baixas temperaturas registradas (a água do solo encontra-se congelada), sendo constituída sobretudo por coníferas - abetos (como o Abeto do Norte) e pinheiros (como o Pinheiro silvestre), cujas folhas aciculares e cobertas por uma película cerosa, as ajuda a conservar a umidade e o calor durante a estação fria. Outra conífera que também pode aparecer é o Larício europeu de folha caduca - Lárice. Em certas condições também podem aparecer Bétulas e Faias pretas.
As florestas boreais demoram muito tempo a crescer e há pouca vegetação rasteira. Aparecem no entanto,
musgos, liquens e alguns arbustos.
As árvores demonstram a existência de adaptações ao meio. Sendo de folha persistente, conservam, quando a temperatura baixa, a energia necessária à produção de novas folhas e assim que a luz solar aumenta, podem começar de imediato a realizar a
fotossíntese.
Embora haja precipitação, o solo gela durante os meses de Inverno e as raízes das plantas não conseguem água. A adaptação das folhas à forma de agulhas limita, então, a perda de água, por transpiração. Também a forma cónica das árvores da Taiga contribui para evitar a acumulação da neve e a subsequente destruição de ramos e folhas.
Fauna
Os animais aqui existentes são
alces, renas, veados, ursos, lobos, raposas, linces, arminhos, martas, esquilos, morcegos, coelhos, lebres,tigres e aves diversas como por exemplo pica-paus e falcões. Os charcos e pântanos que surgem no Verão constituem um óptimo local para a procriação de uma grande variedade de insectos. Muitas aves migradoras vêm até à Taiga para nidificar e alimentar-se desses insectos. Tal como na tundra, não aparecem répteis devido ao grande frio. Alguns peixes também podem ser registrados nos rios formados pelas geleiras, um deles é o salmão que só procria nesses ambientes mais gélidos.
Muitos animais, sobretudo aves
Degradação AmbientalA atividade econômica nas Taigas é muito intensa e os países que as detêm (EUA, Rússia, Canadá) não parecem dispostos a abrandar o ritmo de exploração. Além das atividades de exploração da madeira, há aqueles decorrentes de testes e depósitos nucleares, naufrágios de submarinos nucleares no oceano Ártico etc.

IMAGENS DO ALPES

OBSERVE ABAIXO AS IMAGENS DO ALPES



ALPES

Os Alpes são um dos grandes sistemas de cordilheiras da Europa e estendem-se da Áustria e Eslovênia, a leste, através da Itália, Suíça (Alpes suíços), Liechtenstein e Alemanha, até a França, a oeste. A palavra "Alpes" vem do latim Alpes, que por sua vez pode estar relacionado com os termos latinos albus ("branco") ou altus ("alto") ou, mais provavelmente, com alguma palavra celta ou lígure.
O ponto culminante dos Alpes é o
Monte Branco, com 4.808 metros, na fronteira franco-italiana.
Cordilheira principal
A
cordilheira principal dos Alpes segue o divisor de águas do mar Mediterrâneo até os bosques de Viena (Wienerwald), e passa por muitos dos mais elevados e famosos picos daquele sistema de montanhas. Do Colle di Cadibona até o Col de Tende, corre na direção oeste, até desviar para o noroeste e, em seguida, perto do Colle della Maddalena, para norte. Ao atingir a fronteira suíça, a cordilheira principal segue aproximadamente na direção leste-nordeste até o seu final, próximo a Viena.
Passos principais
Os Alpes não formam uma barreira intransponível; já foram atravessados com propósitos de guerra e de comércio e, mais tarde, por peregrinos, estudantes e turistas. Os locais de travessia, chamados "passos", são depressões nas montanhas que são acessíveis por vales que conectam planícies e zonas pré-montanhosas.
Clima
A barreira das montanhas faz com que os ventos levem o ar quente das regiões mais baixas até uma zona mais elevada, onde ele se expande em volume e perde calor, um fenômeno usualmente acompanhado de
precipitação na forma de neve ou chuva.
A posição dos Alpes no centro do continente europeu modifica profundamente o
clima de todas as regiões circunvizinhas. A acumulação de grandes massas de neve, que gradualmente se converteram em geleiras, mantém uma gradação de climas muito diferentes numa área relativamente pequena. Sua função mais importante é regular a oferta de água potável da grande região que é atravessada pelos riachos provenientes dos Alpes.
Geologia
Os Alpes foram levantados devido à presão exercida sobre
sedimentos da bacia do mar de Tétis, à medida que os seus estratos mesozóico e cenozóico foram empurrados de encontro à estável massa eurasiática pela massa africana, que se movia na direção norte. Isto ocorreu durante as épocas oligocena e miocena. A pressão formou grandes dobras, chamadas "nappes", que subiram do que era o mar de Tétis e pressionaram na direção norte, com freqüência partindo-se e deslizando umas sobre as outras. O Monte Branco, o Matterhorn e os picos elevados dos Alpes Peninos e Hohe Tauern são formados por rochas cristalinas.
A paisagem vista hoje foi formada principalmente por
glaciação ao longo dos últimos dois milhões de anos. Pelo menos cinco eras glaciais atuaram para alterar a região, ao formar os lagos e arredondar as colinas de calcário na franja setentrional. As geleiras têm recuado ao longo dos últimos 10.000 anos. Crê-se que, com o término da última era glacial, o clima foi alterado de maneira tão súbita que as geleiras recuaram para as montanhas num período de cerca de 200 a 300 anos.

Panorama do Glaciar Morteratsch, no alpes.
Flora
O limite de altitude da
vegetação natural é marcado pela presença das principais árvores decíduas - carvalho, faia, freixo e bordo sicômoro (Acer pseudoplatanus). Seus limites superiores, diferentes entre si, correspondem à transição do clima temperado para o frio. Estes limites costumam ser de cerca de 1.200 m acima do mar na face setentrional dos Alpes e de 1.500 a 1.700 m na face meridional.
Fauna
Existem diversas espécies de mamíferos alpeninos, dentre elas estão
felinos, caprinos, cervídeos, bovídeos, roedores,panterinos, lagomorfos, suínos e caninos. Os Alpes abrigam herbívoros como a camurça, o cabrito-montês o bisão-europeu,o javali, cervos, veados, esquilos e lebres e predadores como os linces, lobo e gatos-selvagens. Boa parte dessas espécies vivem nas montanhas dos alpes, entretanto algumas possuem tocas na montanhas, outras são mais raras de ser encontradas como burro dos alpes.